Uma “arqueologia do boom” na Estante Americana, da Guaíra: romances hispano-americanos publicados por Jorge Amado e De Plácido e Silva
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Resumen
Este artigo lança luz sobre os canais de circulação de bens culturais abertos por Jorge Amado após sua viagem, em 1937, pelos países americanos e que se refletiram na criação, em 1940, da coleção Estante Americana, da Editora Guaíra, de Curitiba. Os principais pontos abordados neste texto se referem às análises feitas por Amado acerca dos mercados editoriais do continente e seu papel na escolha das obras de autores hispano-americanos que seriam publicadas na coleção. Em um segundo momento, são discutidas a disseminação dos ideais pan-americanos e suas reinterpretações durante o Estado Novo. Por fim, são apresentadas as especificidades dos livros hispano-americanos publicados na coleção, o lugar ocupado por essas obras em seus países de origem e sua recepção no Brasil.
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Rodrigo Refulia, Universidade de São Paulo
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
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